segunda-feira, 14 de maio de 2018

Canto de amargura - Arita Damasceno Pettená


Canto de amargura

* Por Arita Damasceno Pettená

Em vão as minhas mãos buscaram as tuas.
Em vão o meu olhar te procurou.
Foram tão poucos os instantes de ternura.
Foram tão longos os momentos de espera.
É que na vida há sempre uma esperança
de que algo fique do que não morreu,
sem a lembrança de que tudo finda,
sem a ternura de um só adeus!

* Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da Academia Campinense de Letras


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