quinta-feira, 21 de dezembro de 2017



* Por Pedro J. Bondaczuk


Impalpável, insensível, sem imagem.
Incolor, inodora, inaudível.
Além da Terra, das águas, dos astros.
Indimensionável, conceito,
Imponderável e amorfa
força imensurável:
remove montanhas!

Ilimitada pelo espaço
supera as barreiras do tempo,
move galáxias e mundos.

Constrói civilizações,
leva o homem à Lua,
gera conhecimentos,
desvenda mistérios,
cura moléstias e dores.

Conforta, exalta, redime
e mora dentro de nós.
Rege gestos, guia passos,
produz ideais e reflexões.

No quadro negro da mente,
painel luminoso de valores,
o tempo exalta, sedimenta
e destaca a importância da fé.

(Poema composto em Campinas, em 5 de maio de 1975).




* Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk

Um comentário:

  1. Alguma fé em alguma coisa é necessária. Sem nada, impossível manter a coerência mental.

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