Alicerces
* Por
Pedro J. Bondaczuk
Deus,
como estou faminto
de
participar da ceia do amor,
de
envolvê-la nos grilhões dos braços,
de
reter seu corpo ao ígneo oceano
dos
meus incontidos desejos,
de
captar a alma do tempo,
de
calar o murmúrio do infinito,
de
promover a fusão irreversível
dos
anseios e dos objetivos!!!
Quero
deter a fuga célere das horas,
prender
o agora nas celas da alma,
pra
que o amor não se deteriore
em
maçante rotina, em cáustica indiferença.
Quero
viver, intensamente, o presente
de
uma forma ideal, substantiva,
fazer
deste momento inesquecível
alicerces
para um amor superlativo!
(Poema composto em Campinas,
em 25 de março de 1978)
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Belíssimo, apaixonado, erótico.
ResponderExcluir