quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O soneto da intensidade

* Por Adriano Nunes

Sou mesmo intenso.
Às vezes, finjo quem me sinto
E esqueço-me no labirinto
Íntimo do ser que me penso.

Se amo, vingo plural, instinto
E não ligo para o bom-senso.
Abrigo-me aberto e propenso
Ao infinito. A vida consinto

À felicidade, não minto.
Às vezes, eu sou quem me penso
E esqueço-me no labirinto

Íntimo do ser que me sinto.
Se amo, tudo é total, intenso,
Ao amor propenso.


* Médico e poeta alagoano.



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