quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Soneto à doce amada – L


* Por Pedro J. Bondaczuk

Sorri, sorriu e algo aconteceu
em nossa vida. Seria amor?
Seria ilusão? O rubor
coloriu o seu rosto. E o meu?

Meu rosto, pelo tempo marcado
com tantas e fundas cicatrizes
das muitas batalhas infelizes,
era o de alguém iluminado!

Abracei-a, com tanta ternura,
confiante, forte, vencedor,
sem medo, mágoa nem amargura!

Daí, este canto de louvor.
Encerrei minha ingente procura:
achei meu único, grande amor!

(Soneto composto em Campinas, em 16 de setembro de 1965).



* Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk

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