sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A infância do centauro


* Por José Inácio Vieira de Melo


Eu venho do caos primordial.
Percorri as searas da escuridão
(caminhos que não sei).


Desse tempo sem memória
nasce a consciência dos dias
(como não sei, invento).


Fantasma de barro
preciso de um amálgama
e que teus olhos me afirmem.


Sou um centauro escarlate
galopar na infância
é a minha metafísica.
 
  • Poeta, jornalista e produtor cultural alagoano, radicado na Bahia


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