A
infância do centauro
* Por
José Inácio Vieira de Melo
Eu
venho do caos primordial.
Percorri
as searas da escuridão
(caminhos
que não
sei).
Desse
tempo sem memória
nasce
a consciência dos dias
(como
não sei, invento).
Fantasma
de barro
preciso
de um amálgama
e
que teus olhos me afirmem.
Sou
um centauro escarlate
galopar
na infância
é
a minha metafísica.
-
Poeta, jornalista e produtor cultural alagoano, radicado na Bahia
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