segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Do que cativas


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Quando li o Pequeno Príncipe não tinha noção do que ele havia pedido para a serpente. Na minha inocência ou ignorância relutava em minha consciência a idéia do fim, do se despojar do invólucro carnal.

Quando entendi, e eu já não era mais criança, chorei. Chorava toda vez que relia e relia e relia...

Um dia após ler uma vez mais, olhei com carinho para a serpente que libertou a alma do Pequeno Príncipe devolvendo-o para sua rosa tão metida a besta e que de lá, já não aguentava de tantas saudades, somente não admitia...

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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