terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Verdades & Mentiras de Jesus

 *Por José Calvino


Sofre, como todo mundo sofre!
Cabe-nos estar organizados para viver bem
Aproveitando a vida como pudermos
Para melhorar a nossa performance.

Bem ou mal, vamos levando a vida
No entanto, sem prejudicar o próximo
Por isso Jesus, por querer o bem da humanidade,
Agiu com verdades e mentiras.

O tempo passa, os poderosos vivem da mentira

(Descaradamente)

Em nome de Jesus, que dizia ser filho de Deus.
Sem saber nada da Mãe Natureza,
Estaria falando a verdade ou a mentira?
-Ah, pobres de nós, religiosos, irreligiosos e ateus!


A poesia acima foi publicada na 1ª edição do livro “Jesus”, p.35 – Ed. esgotada. O objetivo desta crônica é mostrar o que digo no início: “Não pretendo escrever uma obra teológica ou tomar partido em conflitos religiosos. Como exemplo de vida, já fui perseguido por ter o nome do reformador de espírito universal... Foi o movimento que, dividindo os cristãos do Ocidente no século XVI, originou diversas novas igrejas chamadas protestantes, as quais não mais seguiriam o comando e a orientação do papa de Roma... Mas, jamais poderei ser privado de minha liberdade, pois estou escrevendo universalmente com ousadia “Jesus”. Sem medo, sempre denunciei as injustiças sociais. Além disso, sempre respeitei a fé cristã, até porque sempre convivi com pessoas simples e religiosas (pobres do nosso Brasil). Alguns leitores que me conhecem pessoalmente, sabem do meu comportamento como ser humano. Quando menino, a minha mãe que dizia ser da Igreja Católica Apostólica Romana, contava uma história que em Praga foram tantos os prodígios realizados pelo Menino Deus, que daí se originou a devoção sob o título de “Menino Jesus de Praga”. A lenda se tornou tão grandemente maravilhosa, mas eu sinceramente, não acreditava tanto assim no poder da oração. E também  não sentia certa admiração pelas religiões, principalmente quando muitos nas suas alienações pregam o evangelho...  a questão que penaliza a humanidade “amar ao próximo como a si mesmo”, desde a sua criação. Jesus soube amar até mesmo os seus inimigos. A humanidade deveria ser uma grande e harmoniosa família. Na igreja da Harmonia, em Casa Amarela (anos 50), sempre cantavam a oração de São Francisco de Assis:

“(...) consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna!”

Um dos seus ensinamentos era assistir a missa aos domingos e orar o Pai Nosso, fazer ao dormir o sinal da Santa Cruz (esse eu faço automaticamente até hoje): “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”

Fazer o sinal da Santa Cruz, e no final dizer: “Amem”, mas eu fico analisando que tem gente tão carente que postam e compartilham tanta besteira no facebook, ainda por cima pedindo o “amém”! A minha mãe evitava responder as minhas perguntas, que constam no referido livro em forma de crônicas e poemas: “Liberdade de Expressão”, “Hipocrisias”, “Hipocrisia”, “Fisionomia de Jesus”, “Quem é Deus?”, “Menino Jesus”, “Será o Fim do Mundo?”, “Verdade & Mentira”, “Sobre cristologia”, “O nome de Deus em vão” e Teatro.


*Escritor, poeta, teólogo e teatrólogo.  Fiteiro Cultural: Um blog cheio de observações e reminiscências - http://josecalvino.blogspot.com/    

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