sexta-feira, 17 de abril de 2015

Fronteira


* Por Flora Figueiredo


Sou capaz de fazer florescer
quantas flores você desejar
e lhe dar uma a toda hora,
a cada dia,
o ano inteiro.
A reflora é permanente,
desde que você não tente avançar.
Evite pisar no meu canteiro.


* Poetisa, cronista, compositora e tradutora, autora de “O trem que traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.

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