sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Liberdade


* Por Emanuel Medeiros Vieira

“A liberdade começa onde termina a ignorância”, (Victor Hugo)


Estamos obrigados a conviver com uma das campanhas eleitorais mais sórdidas, mesquinhas e mentirosas da história da República.

Como sempre, prevalece o reino dos marqueteiros, que mentem sem o menor pudor, felizes com a carência de informações, da deseducação, do patrimonialismo de segmentos da sociedade brasileira.

É lamentável. Um quadro de horror.

Repito: mentira.

Um vale-tudo.

Aqui no Nordeste, onde passo uma temporada, recebo relatos que no interior e no sertão carros de som propagam que o programa Bolsa-Família será extinto se a candidata à reeleição não ganhar.

Daí para baixo.

E eram pessoas que detinham o “monopólio da virtude” e saquearam o país.

Os verdadeiros humanistas e socialistas se afastaram deste lamaçal.

Não é possível calar, mesmo recebendo golpes baixos e calúnias.

Não há princípios, não há ética, não há pudor.

Iria escrever mais. Mas o nojo é muito grande.

Mas é preciso resistir e, como evangelizadores laicos, tentar propagar a verdade.

Que sempre liberta.

* Romancista, contista, novelista e poeta catarinense, residente em Brasília, autor de livros como “Olhos azuis – ao sul do efêmero”, “Cerrado desterro”, “Meus mortos caminham comigo nos domingos de verão”, “Metônia” e “O homem que não amava simpósios”, entre outros. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário