segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poema da invernada

* Por Cida Pedrosa

A fome vem entre a ravina
dos sonhos, agarra a crina
da vida, saindo o facho.

Dos deuses. Sinto as esporas
e o cavalgar sobre esmolas
na mansidão da surdina.

Nos dias que não terminam
chocalham almas meninas
ferindo a luz das retinas.

* Poetisa e vereadora no Recife


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