terça-feira, 18 de março de 2014

A caminho do mar

* Por Evelyne Furtado

Desaguei
A caminho do mar.
Todo pranto contido
Rompeu-se a caminho do mar.
Testemunha de vida
E de amor
O mar também acolhe
Toda dor.
Enquanto vejo as espumas lambendo a areia
E o cinza escuro da noite sem lua
Nas cores das águas do mar
O belo me arranca lágrimas
Mas também devolve a vontade de viver
E de amar.


* Poetisa e cronista de Natal/RN

Um comentário:

  1. O mar desagua, o choro desagua. Belas imagens, triste sofrimento, ainda que seja melhor chorar próximo ao mar do que em qualquer outro lugar.

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