segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esboço da Copa e eleições

* Por Roberto Corrêa
            
A Copa se realiza em junho, porém os assuntos sobre ela são abundantes e envolvem todos os ângulos. Mas para o povão o que interessa mesmo é que a seleção brasileira consiga ser vitoriosa ao final, conquistando-a pela sexta vez (hexa campeão).

No Brasil foi realizada uma única vez em 1950 e na final saiu vencedor o Uruguai pelo famoso gol de Ghigia, comentado todos esses anos. Melhor seria mesmo assistir a Copa pelo rádio e televisão, como das vezes anteriores, que transmitiam os jogos dos países onde eram realizados.

A euforia para que uma das Copas se realizasse no Brasil passou há muitos anos e veio em péssimo momento exigindo absurdos investimentos em estádios, aeroportos etc. De maneira que a Copa está interessando mais ao setor de turismo que deverá lucrar com a vinda das delegações e torcedores de outros países.

Induvidosamente a Copa deve influir nas eleições que também se realizam este ano, pois dificulta ou impede maiores atenções dos eleitores que também se acham fartos das cantilenas da época e dos candidatos que geralmente são os mesmos de sempre. Esperamos que Dilma e Aécio disputem o segundo turno e tudo continue no penoso progresso que cada um constrói em seu dia a dia.

Não se pode prever qual o vencedor. A tendência sempre foi pelo continuísmo, mas o Aécio desta vez foi bem orientado e veio a se casar. Os cristãos brasileiros embora bem tolerantes não aceitam que o presidente do seu país tenha filhos, mas não seja casado.

Desta vez o Aécio regularizou essa importante  situação e valendo-se de sua simpatia perante o eleitorado feminino pode até sair vitorioso. A Dilma, com o apoio do ex-presidente Lula “que nunca soube de nada”, e do seu partido em sensível declínio pelo mensalão e outras maracutaias não pode por as barbas de molho, mas deve se encontrar bastante preocupada com a implosão de comissões processantes e quejandos

Tomara que manifestações de rua apoiadas pelos anárquicos Black blocs não venham complicar a situação democrática do país, exigindo intervenção das forças armadas e haja reviravolta geral.Esperamos que tudo possa se resolver na santa paz, banidos os meios violentos incompatíveis com a democracia.

* Roberto Corrêa é sócio do Instituto dos Advogados de São Paulo, da Academia Campineira de Letras e Artes, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico, de Campinas, e de clubes cívicos e culturais, também de Campinas. Formou-se pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fez pós-graduação em Direito Civil pela USP e se aposentou como Procurador do Estado. É autor de alguns livros, entre eles "Caminhos da Paz", "Direito Poético", "Vencendo Obstáculos", "Subjugar a Violência”, Breve Catálogo de Cultura e Curiosidades, O Homem Só.



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