segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O racismo do Brasil cordial

* Por Talis Andrade

O Brasil exporta jogadores de futebol. Lá na Europa são chamados de macacos.
Para uns pode doer, para outros o reconhecimento da beleza da mulher brasileira, considerada a melhor puta do mundo. Cada país exporta o que tem.
Essas duas afirmativas escondem uma verdade: o Brasil é um exportador de cérebros. Principalmente de cientistas. Inclusive médicos pesquisadores. Que trabalham na indústria farmacêutica. Na indústria de equipamentos de vanguarda de exames médicos. E na medicina genética.
Esses médicos residem fora do Brasil. Sua medicina do futuro tem pouca valia para os pobres brasileiros que residem onde o diabo perdeu as botas.
A maior queixa da mãe brasileira, favelada e pobre, é que os médicos parecem que têm nojo: evitam tocar nas criancinhas negras nos postos de saúde.

* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).



Um comentário:

  1. Uma matéria jornalística mostrou que morrem mais mulheres negras em atendimentos de emergência do que de qualquer outra cor.

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