sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Na hora do almoço

* Por Eduardo Oliveira Freire

Quando fui ao banco, uma jovem de vestido florido me abordou e me roubou um beijo. Voltei atônito para o trabalho. Depois, soube que mesma moça havia beijado outras pessoas e se jogado do viaduto.

Meses depois, nós, as “ vítimas” da beijoqueira suicida, fizemos páginas nas redes sociais para nos encontrarmos.


Beijamos uns aos outros para nunca perder o gosto dos lábios da jovem de vestido florido.


* Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante a escritor.

Um comentário:

  1. A leveza do vestido florido e da ida ao banco contrastam com o acontecimento macabro a seguir, os não chamados, mas poderiam ter sido "beijos fatais".

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