segunda-feira, 22 de julho de 2013

O papa Francisco está chegando

* Por Roberto Corrêa

O Papa Francisco visitará o Brasil a partir de 22 de julho (2013) para participar da jornada mundial da juventude que estará sendo realizada na cidade do Rio de Janeiro. Estamos apreensivos pelo que sucederá com sua visita, pois, desde sua posse ficamos nos inteirando que é um Papa destinado a efetuar sensíveis modificações talvez no modo de viver da essência católica, a maior religião cristã do mundo.

Pelos noticiários e algumas entrevista na tevê além de outros textos jornalísticos, o Papa Francisco procura a máxima simplicidade em tudo: desde as próprias acomodações, até o tipo de viagem, que prefere seja em voo normal, sem qualquer distinção. Numa dessas entrevistas (rede Globo, 14/7) percebi que Sua Santidade se preocupa muito com o respeito e a união das religiões teocêntricas e entende como um grande mal o fundamentalismo existente em todas elas, como o homem bomba e os kamikazes.

Certo que entre os cristãos também existem fundamentalistas, aqueles que defendem com unhas e dentes o seu ponto de vista interpretativo, com isso, eventualmente, prejudicando a própria verdade ou faltando com a caridade. Com essas perspectivas ninguém está procurando se arriscar com suas opiniões, aguardando realmente o que vai acontecer para emiti-las com mais consistência.

Sobre as jornadas mundiais da juventude os noticiários se cingem a esclarecer sobre sua fundação e formas e locais onde se realizaram. O que nos admira é o congraçamento de jovens que vêm de todas as partes do mundo e de distantes cidades do Brasil todos com alimentação e hospedagem garantida pelos próprios irmãos em Cristo. De qualquer forma, é de estupenda fraternidade e beleza constatar, sobretudo pela tevê, as imagens dos jovens impregnadas do respeito às normas do Decálogo, que revelam em suas faces a pureza das normas cristãs.

Agora é só esperar. Estão sendo providenciadas todas as medidas de segurança que não ignoram que duas ou três concentrações já estão sendo previstas e inevitáveis, porém, de formas absolutamente pacíficas. A visita papal é de cunho exclusivamente pastoral, tanto é que serão concedidas indulgências plenárias e parciais observados os requisitos previstos nos catecismos, desde que haja participação nas cerimônias da jornada, inclusive através do rádio ou televisão.

* Roberto Corrêa é sócio do Instituto dos Advogados de São Paulo, da Academia Campineira de Letras e Artes, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico, de Campinas, e de clubes cívicos e culturais, também de Campinas. Formou-se pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fez pós-graduação em Direito Civil pela USP e se aposentou como Procurador do Estado. É autor de alguns livros, entre eles "Caminhos da Paz", "Direito Poético", "Vencendo Obstáculos", "Subjugar a Violência”, Breve Catálogo de Cultura e Curiosidades, O Homem Só.


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