quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Desencontro
(Conto)

* Por Pedro J. Bondaczuk

“Se essa rua
se essa rua fosse minha,
eu mandava
eu mandava ladrilhar,
com pedrinhas
com pedrinhas de brilhante
só pra ver
só pra ver meu bem passar”.

Essa cantiga de roda era entoada, com estranha boa afinação, por um bando de meninos e meninas, todos na faixa dos seis aos nove anos, numa rua miserável, de terra batida, sem guias e nem sarjetas, de um bairro periférico da Grande São Paulo. Era uma vila operária em que o esgoto corria solto a céu aberto, sem nenhum tratamento. A maioria das casas estava inacabada, sem reboco, algumas apenas com paredes na altura das lajes, sem que tivessem um telhado.

As crianças, a maioria mal-vestida, apenas com shorts e camisetas não raro desbotados, algumas descalças e outras com chinelos de dedo, tipo havaianas, pareciam ter ensaiado por meses a tal musiquinha, tão harmoniosa ela soava, pelo menos aos meus ouvidos. Claro que não ensaiaram. Bobagem minha. A cantiga bateu-me fundo e remeteu-me a um tempo já bastante longínquo, em que me senti plenamente feliz até que... Bem, lá vou eu cometer um erro que poderia evitar.   

Acho no mínimo imprudente desenterrar fantasmas. Pessoas, lugares e circunstâncias mudam demais ao longo do tempo e a tentativa de dar continuidade a alguma história, que tenha sido abruptamente interrompida, na maioria das vezes resulta em dor e sofrimento para os personagens envolvidos.
A rigor, os fatos que me vinham à memória agora, com tamanha intensidade, ocorreram em outro cenário, bem mais aprazível, num bairro de classe média de São Caetano do Sul, cidade do Grande ABC em que residia com meus pais. Minha casa, posto não fosse nenhuma mansão, era ampla e confortável e até bonitinha para os padrões locais. Contávamos com todo o conforto que uma renda razoável, que não era a da mera sobrevivência, permitia gozar.

Na mesma rua que eu, razoavelmente curta, de apenas seis quarteirões, bem em frente a onde eu morava, umas três casas à esquerda, morava alguém que iria adquirir inusitada importância em minha vida. Nancy tinha quinze anos de idade. Tinha estatura média, cabelos castanhos, queixo atrevido, característico de pessoas voluntariosas, ou teimosas como queiram e lábios carnudos e vermelhos, como se usasse batom. Não usava.

Mal chegada à adolescência, era de uma beleza estonteante. Tez morena, seios começando a despontar atrevidos espetando a blusa, tinha formas absolutamente perfeitas. Seu perfil era daqueles que qualquer artista, pintor ou escultor, gostaria de ter por modelo para produzir obras-primas de perfeição e simetria. E os olhos? Ah, os olhos. Eram verdes, brilhantes, lindos. Quando Nancy sorria, todo seu semblante se iluminava. Formavam-se duas fascinantes covinhas ao redor do queixo. E os olhos também “sorriam”.  

Havíamos crescido, praticamente, juntos, como irmãos. Brincávamos, brigávamos, ríamos um para o outro e às vezes um do outro, trocávamos farpas, amabilidades, mas até eu completar vinte anos, e ela quinze, jamais rolara qualquer clima entre nós. É certo que já havia tido vários sonhos eróticos com Nancy, em que nos beijávamos, em que ela me exibia seu corpo nu, seus seios em desenvolvimento, seu sexo coberto de pêlos castanhos, posto que ralos, mas atribuía isso aos pruridos da adolescência, à explosão de testoterona em meus testículos . É possível – ela um dia confessou-me que sim, mas era difícil de acreditar no que dizia e distinguir quando falava sério de quando estava brincando – que já havia tido sonhos “calientes” comigo. Pode até ser.

Eu, por aquela época, era um rapagão bem-apessoado. No bairro, não havia uma só moçoila que passasse indiferente por mim e que. Invariavelmente, não voltasse a cabeça para observar-me melhor. Eu era alto para os padrões de então (para os de hoje, sou quase um anão), com um metro e oitenta e seis de altura, sem um pingo de gordura, musculoso e ágil por causa da prática constante de esportes, cabelos loiros e cheios (diziam que eu era a cara do James Dean) e olhos azuis, denotando minha ascendência européia.

Àquela altura, tivera inúmeras namoradas e várias experiências sexuais, embora houvesse perdido a virgindade com uma experiente prostituta da boca do lixo de São Paulo, sob a tutela e orientação de um dos meus tios, que era somente quatro anos mais velho do que eu. Todavia, nunca me apaixonara por ninguém. Pelo menos, achava que não. Meus relacionamentos eram fortuitos e de curta duração. Quase sempre tinham um único objetivo: levar a parceira para a cama. Obtivesse ou não sucesso, logo me descartava dela e procurava outra, e mais outra e mais outra.

Secretamente, porém, e tão secretamente que nem mesmo eu sabia na ocasião, estava começando a apaixonar-me por Nancy. Passava horas e horas a espreitá-la à distância, no seu jeitinho espevitado e meio moleque, mas que me encantava e me levava ao êxtase. Sentia ciúmes terríveis quando outro rapaz qualquer tentava cantá-la, cantadas essas que ela parecia nunca levar a sério e que respondia com brincadeiras de encabular quem tivesse tamanho atrevimento. Houve um sujeito, até, que achei abusado demais e que arranjei um pretexto (pueril) para provocá-lo para briga e dar-lhe uma boa surra. Jamais o tal neguinho sequer desconfiou que havia apanhado por se insinuar à minha musa.

Eu, nessa época, comecei a escrever poesias. Compus uma infinidade de versos de amor, de erotismo e de profunda paixão, que nem sei onde foram parar, dedicados a Gabrielas, Francescas, Iaras, mas todas, na verdade, eram uma só: Nancy, Nancy e Nancy. Seu nome não me saía da boca, embora nunca o pronunciasse. Sua imagem não me saía do pensamento, posto que eu tentasse me enganar, dizendo que se tratava, somente, de carinho de amigo.

À medida que o tempo passava e minha musa desabrochava como mulher, mais e mais se insinuava para mim, provocando-me. Pelo menos era o que eu achava. Conscientemente, contudo, eu sentia que não deveria ter atração física, carnal, sexual  por minha amiga de infância. Dizia, para mim mesmo, a título de justificativa, que isso seria como incesto, como desejar sexualmente uma irmã, o que nunca me passou, sequer remotamente, pela cabeça e se passasse, me deixaria horrorizado. Até que numa noite... aconteceu.
O pai de Nancy depositava irrestrita confiança em mim. Considerava-me como o filho homem que não tivera (minha musa tinha três irmãs, duas mais velhas do que ela, bonitinhas é verdade, mas que não lhe chegavam sequer aos pés) já que era amicíssimo da minha família e ambos, eu e sua filha, crescemos juntos. Freqüentamos os mesmos ambientes, quando pequenos até dormimos na mesma cama, tomamos banho de chuveiro um com o outro naturalmente sem nenhum laivo de malícia, fomos juntos à escola, brincamos na rua como pessoas do mesmo sexo e assim por diante.

Eu era a única pessoa que seu Alaor permitia que saísse à noite com Nancy e nunca cobrava horário de trazê-la de volta para casa. Tinha irrestrita confiança em mim.  Para todos os efeitos, éramos dois irmãos e pronto. E todos nos encaravam como tal.

Mas hoje, mais vivido e experiente, acho impossível haver “somente” amizade entre um homem e uma mulher. Sempre haverá, e de ambas partes, algo a mais.  O que há, na verdade, é atração do macho pela fêmea e vice-versa, talvez não só física, mas de idéias, interesses e de gostos. Mesmo que os dois não se dêem conta, sempre haverá algum desejo de um pelo outro ou, no mínimo, existirá alguma curiosidade sobre como seria o parceiro ou a parceira na cama.

As circunstâncias podem ou não precipitar as coisas e jogar, talvez contra a vontade consciente de um ou de ambos, um nos braços do outro. O resultado, também, tende a ser imprevisível. Tanto pode transformar a amizade num amor que dure pela vida toda, quanto arruiná-la para sempre e até transformá-la em ódio mortal. Nunca se sabe. Pode redundar em gravidez indesejada, ou secretamente querida por um ou outro. E o fruto desse relacionamento pode ser um elo ou um pomo de eterna discórdia. Reitero, nunca se sabe.

“Nessa rua
nessa rua tem um bosque,
que se chama
que se chama solidão,
dentro dele
dentro dele mora um anjo
que roubou
que roubou meu coração”         

Pois é, conosco aconteceu. Tudo começou com a brincadeira de sempre. Um empurrou o outro e caímos na gargalhada. Nancy, de repente, correu pela casa, desafiando-me a alcançá-la. Corremos por uns quinze minutos um atrás do outro (na verdade, eu, atrás dela). Não sei o que se passava na cabeça da minha musa. Da minha parte, não estava pensando em sexo. Senti-me como se voltássemos cinco anos no tempo e brincávamos de pega.

Exausta e ofegante, Nancy parou justo na porta do quarto. Hoje me questiono: seria só coincidência? Vá saber! Às vezes acho que sim, outras que não. Nunca tive certeza. Mas... não importa. Eu já sem fôlego de tanto correr atrás da Nancy, subitamente agarrei-a.
- Peguei você, sua moca! – exclamei.

Minha musa não reagiu. Foi aí que rolou um certo clima. Emanava do seu corpo um odor de enlouquecer qualquer macho sadio e vigoroso, como era meu caso, misto de suor e de perfume, que me embriagava como se houvesse me embebedado com meio litro de uísque.

Sem soltá-la, mirei-a nos olhos. Estava linda a danada! Num impulso irresistível, dei-lhe um rápido beijo, praticamente um roçar dos meus lábios nos seus. Ela não correspondeu, mas também não me repeliu. Renovei a investida e dessa vez houve plena correspondência. Colamos nossos lábios frenética e furiosamente, e ficamos assim por um tempão, que a mim pareceu ser de horas, em que me senti flutuando no espaço, nas portas do Paraíso, sem pensar em nada e ninguém, a não ser naquela menina-moça que tinha entre meus braços.

Largamo-nos, ainda trêmulos, e inequivocamente constrangidos, sem que nenhum dos dois dissesse uma única palavra. Mas nossos olhos não se desgrudaram, como se houvesse uma irresistível atração (que de fato havia). Uma corrente elétrica passou entre nós e meu desejo aumentava progressivamente, de forma incontrolável. Não me lembro qual de nós tomou a iniciativa. Quando me dei conta do que ocorria, era tarde para evitar o inevitável. Já estávamos nos braços um do outro, nos amando freneticamente, como se não houvesse amanhã.

Saciados, ficamos um tempão, em silêncio, para não quebrar o encanto, abraçados na cama, como um casal apaixonado que naquele momento éramos. Estávamos sós na casa. Os pais e irmãs de Nancy haviam saído e avisado que voltariam tarde. Antes de sair, meio que em tom de brincadeira, tinham nos recomendado “juízo”. Não creio que desconfiassem que viesse a acontecer o que aconteceu. Reitero, eu era a pessoa da mais estrita confiança deles. Poriam a mão no fogo por mim. Antes não pusessem.

Voltei para casa pisando em nuvens e fazendo os planos mais mirabolantes possíveis de um futuro, que na minha fantasia, seria de completa e interminável felicidade, ao lado da minha musa. Ah, como seria bom que sonhos como esse se tornassem reais! Raramente se tornam.

O fato é que. os dias passaram. Nancy, desde aquela fatídica noite – para mim a que marcou a experiência de amor única, que jamais se repetiu – , ela passou a me evitar. Seria remorso? Seria vergonha? O que seria! Não consegui descobrir até hoje. Sempre que a convidava para sair, ela inventava alguma desculpa e se recusava. Nunca mais ficamos a sós um só momento. Fiquei aflito. Aflitíssimo. Subitamente, meu castelo de fantasias começou a desmoronar, pedra a pedra.

Dois meses depois, Nancy disse-me que iria passar uma temporada na casa dos tios no interior, numa cidadezinha próxima à fronteira de Minas. Vocês não imaginam meu desespero. É impossível de expressar em palavras o quanto sofri com essa separação. Pensei em mil coisas, menos no real motivo dessa abrupta decisão. Vim a conhecer a razão muito tempo depois. Soube, por amigos, que Nancy ficara grávida e que tivera o bebê longe dos olhos curiosos da nossa vizinhança (e, claro, da língua viperina das fofoqueiras de plantão do bairro, ávidas por escândalos para se deliciarem). A intuição dizia-me que aquele filho era meu. Só poderia ser! Soube que se tratava de um lindo e saudável garotão.

Na única vez que reencontrei Nancy – e não foi na casa de seus pais, mas na dos parentes do interior, para onde fui, com o objetivo deliberado de esclarecer tudo aquilo – nossa conversa foi tensa e amarga. Dissemos coisas, um para o outro, que não pretendíamos dizer. Minha musa negou o tempo todo que o filho fosse meu. Disse que semanas depois da nossa cálida relação, fizera sexo com um rapaz do bairro, que se recusou, teimosamente, a dizer quem era (se é que havia mesmo esse outro alguém, o que até hoje eu duvido). Aliás, nunca revelou para os pais, posto que ameaçada de todas as maneiras, quem era o pai daquela criança. Decidi esquecê-la.

Foi difícil, muito difícil. Descuidei-me da aparência, dos estudos e das amizades. Relaxei os deveres de escola a tal ponto que fiquei em dependência em duas matérias na faculdade. Pior, fui demitido do emprego, em decorrência da absurda queda da produtividade e de assiduidade. Faltei ao trabalho inúmeras vezes, pois não tinha condições psicológicas de me concentrar no que quer que fosse.

Passei a evitar sistematicamente amigos, vizinhos, conhecidos e até meus pais. Mas... nada como o tempo para curar as feridas da alma. Esqueci Nancy, meu suposto filho e tudo o que se relacionasse àquele caso. Arranjei outro emprego, voltei a estudar com afinco e passei de ano na faculdade. E retomei minha rotina, inclusive em relação às mulheres.

Essa volta à normalidade durou até a tarde da quarta-feira passada. Naquele dia, decidi visitar um colega de faculdade, que precisava de explicações em determinada matéria que estava com dificuldades de assimilar, e que morava naquele afastado bairro de periferia da Grande São Paulo.  Enquanto procurava a casa do tal colega, topei com a cena das crianças brincando de roda;

“Nessa rua
nessa rua tem um bosque,
que se chama
que se chama solidão,
dentro dele
dentro dele mora um anjo
que roubou
que roubou meu coração”         

Atentei, entre a meninada que brincava, para um garotinho loirinho, que parecia ser o mais esperto e espevitado do grupo. Pelo menos era o mais animado e falador.

“Bem que esse garoto poderia ser meu filho”, pensei, sem entender a razão de haver pensado isso. Talvez por concluir que, caso o bebê de Nancy fosse meu, ele teria a idade daquele guri. Há tempos que eu esquecera aquela paixão de fins da adolescência e seu garotinho, que só vira uma única vez, e ainda com três ou quatro meses, e que tinha certeza no meu íntimo que era meu, embora minha musa de então negasse com inusitada ênfase, até com ódio (foi o que me pareceu) de mim. Observei as crianças brincando de roda por um tempão! Pode ser que nem tenha sido tanto tempo assim, mas a mim pareceu que foram horas.

Subitamente, uma mulher – bonita, sem dúvida, embora judiada pelo tempo –, apareceu no portão de uma daquelas casas miseráveis, em frente do local em que os meninos brincavam, e gritou:
- Já para casa, Carlinhos! Vi que quem tinha esse nome era justamente o menino que eu havia cogitado que poderia ser meu filho. Coincidência ou intuição? Sei lá!

Atentei àquela figura feminina e identifiquei-a (ou julguei identificar). Não podia ser outra. Era Nancy, a minha Nancy, posto que prematuramente envelhecida e um pouco judiada. Fiz menção de ir ao seu encontro, mas ela não deu a menor indicação de me haver reconhecido. “Seria ela? Só poderia ser!”, pensei, aflito. “E se não for? Corro o risco de pagar imenso mico”, ponderei. Como o garotinho teimasse em não obedecer a mãe, esta chamou um homem, no interior da casa (supus ser seu marido), que ameaçou dar-lhe uma surra se não obedecesse a ordem de entrar.
- Obedece seu pai, menino”, ainda ouvi a mulher dizendo.

Não, não era Nancy. Não poderia ser! Ainda voltei a cabeça para trás e pude ver o garotinho entrando, lépido e fagueiro, na casa, avisando os amigos que voltaria mais tarde. Segui meu rumo, para a casa do tal amigo, tendo no ouvido, ainda, e nitidamente, o estribilho da cantiga de roda que me trazia tanta evocação:

“Nessa rua
nessa rua tem um bosque,
que se chama
que se chama solidão,
dentro dele
dentro dele mora um anjo
que roubou
que roubou meu coração”         

“Na semana que vem vou colocar isso a limpo”, disse a mim mesmo, mas sem nenhuma convicção. Depois, ponderei: “Se o menino for, mesmo, meu filho, isso supondo que a mulher seja a Nancy, o que poderei fazer? Entrarei, simplesmente, em sua casa, reivindicando direito que nem tenho? Arruinarei ainda mais a vida dela, e isso, insisto, se for mesmo quem acho que seja, completando os estragos que meu arroubo juvenil um dia causou?”.

Resolvi deixar a vida seguir seu curso, sem desenterrar fantasmas de um passado cheio de tantos equívocos. Covardia? Talvez! Prefiro achar que se trate de bom senso... Ou não?   

* Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos) e “Cronos & Narciso” (crônicas). Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk 

4 comentários:

  1. Bonito conto. Seria bom se as mulheres explicassem diretamente pra gente porque se afastam. Sempre descubro através de terceiros. Passo sempre por isso e nem sempre tenho a calma do protagonista do conto.

    ResponderExcluir
  2. Este conto é um misto de realidade e ficção? O enredo retrocede à juventude vivida, aqui, acolá se solta desses episódios para narrar acontecimentos do seu amor à jovem Nancy...
    Parabéns, Pedro!

    ResponderExcluir
  3. Obs.:Essa cantiga de roda parece com a letra do frevo "Vassourinhas". Isto é, a segunda estrofe.
    Valeu, Pedro!
    Abração do,

    José Calvino
    RecifeOlinda

    ResponderExcluir
  4. Caso a criança tivesse poucos anos, como a mulher poderia não reconhecer o pai? Nem 40 anos de separação impediriam isso. Quanto ao amor entre amigos, é perfeitamente crível. Machuca quando acaba, e o melhor seria manterem-se amigos.

    ResponderExcluir