quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Até breve

* Por Sayonara Lino

A música que não ouvi
O beijo que não dei
O abraço que não recebi
Os sorrisos que não virão
A alegria que deixei para trás
Os dias que não verei
A saudade dos que ficam
Parti, tão de repente
Não me despedi
Aos que ficam, agradeço
Por buscarem por mim
Pelas flores e preces
Pelas lágrimas fartas
Pela saudade a mim dedicada
Por suportarem a lacuna
Por toda boa lembrança
Por todo amor
Por todo o tempo
Até breve


• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário

Um comentário:

  1. Morrer é assim, desaparecer, sem despedidas. Eu não me despedi da minha mãe. A morte costuma desapontar quem fica. Seu poema permite um esperançoso até breve.

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