domingo, 25 de novembro de 2012

Santa Luzia das marmeladas

* Por Paulo Bertran

Povos antigos de vozes sonantes
e graves
como não mais se usam.

Velhas casas frias sem luzes
com brechas nos portais
e janelas oclusas como suas almas
de penumbras. Velhas.

Latrinas nos quintais,
Esquecimentos, vilarejos íntimos.
A porta dos fundos ainda se abria
para os sertões oitocentistas.
da imperial cidade de Santa Luzia
da província anônima de Goiás.


• Poeta e historiador goiano, autor do livro “Sertão do campo aberto”, Verano Editora.

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