sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tinhoso – VI

* Por Fernando Barreto

Capítulo 6- Rock and Roll Over

- Miro, esses são o Brito e o Valente. Eu fui ver uma banda sensacional no Toninho’s, estou voltando de lá agora e esses caras estavam lá testemunhando o quanto essa noite foi espetacular. Não tinha mais ônibus pra voltar, de modo que viemos a pé mesmo, e os caras naturalmente podem ficar aqui até os coletivos circularem novamente, não podem? Moram longe de verdade, mas daqui do Centro conseguem condução. Você já estava dormindo?– Elvis perguntou.
- Não estava dormindo, não. Diacho, eu nem sabia que ainda existia o Toninho’s. Não estava dormindo não... Tem uns trocos ali na prateleira dos discos, vocês não querem ir ao mercado comprar umas cervejas?

(Sem dizer uma só palavra, Valente sacou uma garrafa de Orloff da mochila, passou-a a Elvis, que a guardou no freezer).
- O Toninho’s fecha e abre constantemente. Nunca encerraram as atividades definitivamente. Hoje constatei que aquilo pode virar um pequeno reduto indie. Tinha várias moderninhas lá, foi legal. Tinha uma garota cadeirante que encanou na minha, não me deu sossego até que eu me juntasse a esses dois caras e formasse essa panelinha indie-grunge-punk-metal. A garota queria a qualquer custo me mostrar que conseguia transar, ter prazer e me proporcionar também. E era bonita, loirinha. Quando viu que eu estava desinteressado começou a me destratar. Eu estava pensando em outras coisas, e como não sou assistente social, não me via na obrigação de tirar o atraso dela – disse Elvis.
- Era mais a sua cara molestá-la sem dó. Você já não é mais o mesmo. Imagine quantas histórias de vida ela poderia acrescentar ao seu repertório! Mas quais bandas tocaram hoje? – perguntou Miro;
- Hoje teve o Mainardi’s Dream, que é meio progressivo, chato pra caralho, uns hippies cheios de si, uma brisa meio King Crimsom. Só faltou os caras pedirem silêncio pra platéia. Eles pareciam um circo de horrores. Mais feios que a formação clássica do Uriah Heep. Teve também os Detritos, que é punk rock básico, e o show deles durou pouco mais de 15 minutos pois talvez soubessem o que estava por vir, e finalmente vieram os Main Drags, que foi a melhor de todas. Duas minas e dois caras, muita microfonia, o vocalista estava totalmente alucinado, mal humorado e bêbado, e ficava insultando os indies, rastejava, simulava ataques dos nervos e aquela coisa toda, e quando eu achei que o mundo ia acabar, um amplificador deles morreu e o show terminou em grande estilo. Durante o primeiro show, o dos caras que imitavam o King Crimsom, havia um cara bêbado na platéia insultando os hippies, berrando que o movimento hippie tinha sido estuprado pelo Charles Manson há mais de 40 anos e que portanto eles eram uns hippies arrombados. Eu também considero que o sonho hippie é uma bosta e estava gostando de observar a cena, que infelizmente não teve maiores desdobramentos. Depois as manifestações desse sujeito foram absorvidas pelo show dos Detritos, com o público um pouco mais excitado por causa do álcool, e quando os Main Drags entraram, ele nem parecia estar mais lá, mas ele estava, só que dessa vez sem ser ouvido e sem se destacar do resto das pessoas que estavam ali, pois até aqueles indies que eu pensei que fossem feitos de porcelana começaram a se empolgar, nem ligando ou talvez não entendendo os insultos que a banda fazia à comunidade indie entre uma música e outra. Algumas músicas eram totalmente non sense. O vocalista falava das franjinhas e dos óculos de armação indie e eu que até certo ponto superestimava a inteligência de alguns indies por causa do bom gosto musical deles, dessa vez devo dizer que fiquei surpreso pelo fato deles não ficarem ofendidos. E devo explicar aqui que embora considere que alguns deles tenham mesmo bom gosto musical, eu sempre adorei quem esculacha os indies, por que eles são chatos. Você e o carteiro legal adoram as moderninhas, eu sei disso. Eu estava sem fé no rock brasileiro nesses últimos tempos. Até conversei sobre isso com o carteiro legal há poucos dias. Sempre me pareceu que aqui não é um lugar propício para se fazer Rock, e não há uma única razão para isso. Há uma série de fatores. Evidentemente a falta de informação é a maior de todas. É algo que tem um efeito devastador sobre qualquer cultura. Há o clima tropical também, que para mim não é uma razão concreta para que sejamos pobres em Rock, mas é uma razão muito citada por críticos musicais idiotas. Há essa classe média universitária imbecil e a geração de seus pais... Ah, isso sim é algo tenebroso. Aquela geração que foi arrombada pela ditadura e que sente o dano nas pregas até hoje. Aquela gente com ideologia política de centro-esquerda que ouve MPB desde os anos 60 até hoje... Eu tenho uma bronca terrível disso. Mas os porras dos Main Drags me deixaram bem humorado e com vontade de tocar. Vou até dar uma olhada na internet pra ver se eles têm um fotolog ou site ou algo do tipo, que disponibilize as músicas. Foram do palco direto pra uma Kombi muito louca, com o nome da banda pintado, onde deixaram o equipamento e para minha surpresa, voltaram ao bar ao invés de partirem rumo ao lugar a que pertencem de verdade. Falavam só entre eles mesmos, faziam piadas internas e riam muito. Provavelmente riam dos indies que estavam lá. São ratos do underground. Eles são a razão pela qual eu estou montando uma banda com esses pangarés aqui, comigo no baixo e vocal, o Brito na guitarra e vocal, e o Valente na bateria. Antes que você pergunte, nós nos conhecemos hoje mesmo, pouco depois do amplificador da guitarrista dos Main Drags morrer, depois de ser molestado impiedosamente ao longo da apresentação. Vamos ver se conseguimos colocar uma internet nesse apartamento, porque aquela lan house que tem ali na Rua Timbiras é terrível, cheia de nigerianos, chineses e bolivianos, só a escória do Centro. Nós também somos a escória da escória e estamos adaptados a isso, mas na hora de resolver pendências relativas à correspondência é preciso ter alguma privacidade, sem aqueles jovens alucinados que vão à lan house por causa dos jogos eletrônicos e ficam gritando e apostando, isso quando não ficam se masturbando enquanto assistem a filmes pornográficos na internet – disse Elvis.
- Elvis, qual vai ser o nome da banda de vocês? Sua verborragia é inacreditável. A dureza das suas convicções deve estar impressionando seus companheiros de banda, muito embora eu creia que eles já tiveram tempo suficiente para conhecer essa sua característica quando estavam tomando cerveja do lado de fora do Toninho´s, onde várias vezes ouvi você discorrer por horas sobre Rock e sobre comportamento humano. Já vi você ficar ali falando por horas sentado na guia da calçada com o bar já fechado e de repente parar de falar porque capotou ali mesmo, de sono e bebedeira. Quando forem comprar instrumentos podem aproveitar e comprar um computador para deixar aqui em casa, de preferência com recursos para que se faça música eletrônica e de outros tipos também, uns sons de bateria pré-programados, tecladinhos ordinários, porque tenho umas idéias para fazer música de vanguarda em casa, ao mesmo tempo em que terei melhores condições de trabalhar melhor na minha literatura, pois também tenho que freqüentar aquela lan house imunda quando preciso de impressora, responder e-mails ou fazer pesquisas – afirmou Miro.
- Os caras já têm seus instrumentos, eu usarei um baixo emprestado por uma amiga, por enquanto, e quando tiver uma grana, compro um pra mim e deixo o resto para ajudar na compra do computador. Aliás, vamos fazer música de vanguarda também. Será Rock, mas será vanguardista. Tenho assimilado razoavelmente algumas coisas do Brian Eno, que você fica ouvindo aí quando está sequelado de bebida e entorpecente. A carreira solo dele é meio difícil pra mim, aquela brisa etérea, música de aeroporto, não assimilei direito ainda, mas a época dele no Roxy Music e mais tarde com o Bowie é algo realmente bom. Como produtor ele é gênio. Mas é impossível explicar com palavras o gênero ou subgênero de música que pretendemos criar, mas já tenho em mente, em linguagem musical. Vai ser algo em que apenas nós mesmos nos encaixaremos, como eu creio que apenas os Cramps deveriam ser chamados de psychobilly, assim como no jornalismo literário só o Hunter Thompson deveria ser chamado de Gonzo, embora o Lester Bangs talvez merecesse ser citado, mas mesmo assim ele já é um sub-gênero do Gonzo, e também o Chris Simunek, que é legal mas é o sub-gênero do sub-gênero do Gonzo – observou Elvis.
- Quem estava na portaria do prédio quando vocês subiram? – Miro perguntou.
- Era o Jairzinho Perna-de-pau. Ele gosta da gente, mas diz que ouve um monte de reclamações de som rolando alto de madrugada, risadas altas e tal. Tem aquele japonês da manhã. Nunca tinha visto um porteiro japonês antes de conhecer aquele cara. Esse prédio é muito louco. Ah, o Jairzinho me disse que o Pedrinho Eutanásia, aquele sujeito que aparentemente não trabalhava, o bom vivant do primeiro andar, que tinha uma namorada bem jovem, está em cana. Mas o fato é que vou buscar umas cervejas mesmo com essa vodka aí na geladeira. Até ela gelar, vai demorar um pouco. Miro, dá um cigarro desse? Hoje à tarde vi esse disco aí do Captain Beyond por 120 pratas na galeria. Espero que você nunca vire um nóia e vire tudo isso em pedras – disse Elvis.
- Pior seria se VOCÊ virasse um nóia e eu um dia chegasse em casa e você estivesse dentro do armário fumando pedras com o dinheiro da venda dos meus discos – observou Miro.
- Se minha banda estourar é capaz de um desses dois caras virar nóia. Você tem razão para estar preocupado, Miro. Mas nesse caso teríamos grana pra recompor os danos. A gente interna esses miseráveis se eles sucumbirem a essa tentação que persegue gente sem classe. Você tinha que ver a cara deles quando estávamos chegando aqui, andando bem no meio da Cracolândia. Vimos um atrito entre um traveco e uns nóias que estavam precisando de dinheiro para comprar rocha. Tentaram roubar o traveco, que sacou uma lâmina enferrujada e colocou os nóias pra correr. Isso aí é uma selvageria terrível – disse Elvis.
- Se a banda não virar é que vocês têm mais chances de virarem nóias. Vão fazer o mesmo que os Happy Mondays. Primeiro vendem os instrumentos pra comprar pedras, depois vendem as roupas e compram mais pedras e depois vendem seus tóbas e compram mais pedras ainda – observou Miro.
- O mais próximo que eu já cheguei de virar nóia foi ter tido vontade de descansar com os nóias na calçada numa manhã em que voltava de uma bebedeira, estava pra lá de Tânger e com bolhas nos pés e ainda precisava andar meia hora pra chegar em casa. De vez em quando penso nisso, só pra sentir o que eles sentem ao deitarem-se na calçada imunda e úmida. Eu sairia de lá depois que a vontade passasse e viveria normalmente. Eles nunca saem. Só se levantam pra comprar mais pedras. Por falar nisso, o Pida estava na área hoje – informou Elvis.
- Que coisa fina... Você conversou com ele? – perguntou Miro.
- Sim, eu não consigo resistir. Foi incrível porque ao invés de estar fumando pedra, estava cantando naquele karaokê tosco da Rua Aurora cantando ‘Aquarela’ do Toquinho, e eu sei que não há nenhum cantor mais desafinado em qualquer lugar do mundo, em qualquer época. Como cantor ele é bom, de tão ruim. Ele me viu passando naquela calçada estreita e perguntou: ‘Como está lá no apartamento dos roqueiros?’. As pessoas gostam da gente aqui na Cracolândia; os nóias, os porteiros, os carteiros... Essas famílias fodidas é que não gostam. Nem putas e travestis são olhados tão de quina como nós somos pelas famílias religiosas. Essa gente tem mais medo de conviver com a gente, por ouvirmos som alto e sermos um mistério para a vizinhança, do que com os nóias e traficantes de pedras que nesse momento estão nas ruas. Veja você, esse é um momento em que deveríamos estar transbordando de alegria, por estarmos aqui dentro, ao invés de estarmos realmente perto de toda essa balbúrdia. E vou descer para pegar as cervejas e estarei no meio daquilo tudo novamente, o que é detestável, já que estou com as meias molhadas, e se eu as tirar antes de sair, certamente não saio mais. E preciso das cervejas para rebaterem a vodka que logo estará gelada, porque destilados têm um efeito brutal sobre mim – Elvis afirmou.
- E se você tira as meias molhadas antes de sair e deixa de ir, a gente ficaria sem a cerveja e veríamos você coçar as frieiras fazendo cara de tesão. Seja gentil e vá comprar a cerveja imediatamente. Na volta você faz o que você quiser enquanto a cerveja estiver gelando – ordenou Miro.
- Certamente quando eu voltar com a cerveja aquela jarra cor de glande vai estar cheia de caipirinha de vodka e vou contar pra vocês o que vocês já sabem, que a rua está cheia de nóias com seus cobertores, indo de uma esquina para a outra – disse Elvis.
- Certamente a rua vai estar assim. E a fila do mercado vai estar cheia de travecos enormes, com a barba por fazer – Miro observou.

Elvis finalmente foi ao supermercado 24 horas da Cracolândia e Miro ouviu pela primeira vez a voz de Valente, que perguntou pelo gelo, pelo limão e pela faca, para que começasse a preparar a caipirinha. Brito estava com uma pilha de discos do Grateful Dead em seu colo, concentrado na verificação das fichas técnicas das contracapas e dos encartes, comparando as diferentes formações da banda ao longo dos anos. Ainda estava nessa função quando Elvis voltou com duas caixas de Nova Schin, marca que segundo ele oferecia um custo-benefício favorável. Sabia que seria escrachado pela marca de cerveja escolhida, e enquanto tirava seus sapatos e meias mostrando a sola do pé esquerdo com uma enorme bolha típica de andarilhos que usam calçados inadequados, tratou logo de mirar sua defesa antecipada sobre o gosto musical de Brito:
- Brito, seu hippie sujo! Você deveria saber que o Sha-na-na só foi escalado pro Woodstock de 69 para que o Grateful Dead não fosse a pior banda do festival.

Miro ouviu então a voz de Brito pela primeira vez:
- Eu gosto só da fase inicial, antes do Charles Manson molestar o sonho hippie. Jerry Garcia jovem, de cabelo e barba pretos. Quando conheci Grateful Dead, foi pela fase anos 70 e 80, e Jerry parecia já ter nascido velho.
- Você está segurando pelo menos a metade da discografia desses hippies, a maioria desses discos aí são dos anos 70, depois da ação do Manson – informou Elvis;
- É só pra ver as fotos deles com caras de hippies estuprados – justificou Brito.
- Teríamos que considerar então que a maioria das bandas legais dos anos 70 era composta por hippies arrombados da era pós-Manson – disse Miro.
- Não há como colocar o Grateful Dead no mesmo balaio do Led Zeppelin, Grandfunk Railroad, Allman Brothers, Thin Lizzy e Ten Years After – Elvis observou.
- É você quem está fazendo isso – acusou Miro.
- Essa coleção é sensacional! Não tem só Rock. Tem outros gêneros e tem cantores populares, afff... Wanderley Cardoso, Odair José, Waldick Soriano... Nunca ouvi um disco inteiro desses caras. A caipirinha já vai ficar pronta, só estou dando um tempo pra gelar um pouco mais a vodka... – disse Brito.
- Vou coçar o pé e fazer cara de tesão enquanto bebo!!! – Elvis avisou.
-Você é um traste, um varzeano. Seu comportamento no camarim da sua banda será algo ainda não concebido em termos de brasilidade. Comprou essa cerveja tosca e pensou que escaparia da repreensão. É o cara que mais fala que a qualidade deve ser sobreposta à quantidade – acusou Miro.
- Se eu comprasse alguma das marcas que você prefere, teríamos no máximo duas latas para cada um. Esse é um raro caso em que a quantidade pode ser sobreposta à qualidade. Trata-se de uma questão de poderio financeiro. A marca da vodka é boa. Vamos tomá-la antes, e depois disso pouco vai importar a marca da cerveja que temos aqui, até porque ela vai estar bem gelada. Será que você precisa reclamar até quando temos o que beber? Por que você também não entra pra banda? Esses seus cadernos de anotações que você não usa pra nada serão úteis para escrevermos nossas letras. Sei que são anotações desconexas e aleatórias, mas a gente pode usar o método do cut-up, aquelas colagens aleatórias que o Burroughs fazia para compor seus textos. Não perderíamos tempo e confundiríamos ainda mais a cabeça dos jovens. Além do mais você teria uma banda e não seria chamado de músico frustrado pelos seus companheiros de imprensa alternativa. Esse cabelo de Mark Farner entrega que você quer ser músico. Se você vencer na literatura ficará imune a isso tudo, mas tem que tentar as duas modalidades. Se o Moby consegue, você há de conseguir. Imagine só se você tiver que bater boca com esses merdas da MPB, se eles disserem que críticos são pessoas que não conseguiram ingressar na carreira musical. Com a banda você ia poder sair pra rebolar essa velha carcaça indie ao invés de ficar dentro de casa olhando a Cracolândia da janela – disse Elvis.
- Ei, Miro! Posso colocar esse disco, o Discipline, do King Crimson? Gosto dele, é tudo o que o Police queria fazer e não conseguiu – pediu Brito.
- Pode colocar, só pra nós concluirmos mais uma vez que o disco mais fraco do Police é melhor que o Discipline, que é de uma fase confusa do King Crimson. Nessa época era o King Crimson que era influenciado pelo Police, e não o contrário. O rock progressivo já tinha sido varrido pelo movimento punk há anos. Não é um disco ruim, é apenas fora da fase mais legal deles, que já tinha passado. Gravaram discos nos anos 80 pra cumprirem obrigação contratual com a gravadora = respondeu Miro.
- Você é muito fino, responde perguntas não direcionadas a você... – observou Brito.
- Esse disco, e muitos outros dessa coleção, eu vendi para o Miro. Eu entendo essa fascinação que alguns jovens têm por rock progressivo, mas eu tenho experiência e estou idealizando o som ideal, que é impossível de ser encontrado, mas de qualquer forma é preciso estar no caminho certo, e rock progressivo já era. Tem umas coisas bonitas e legais, mas era pomposo demais, talvez tivesse sido um mal necessário. Aqueles astros inalcançáveis levando toneladas de equipamentos para os shows. Basta que a gente hoje pense na nossa realidade, século 21 adentro, e só podendo comprar equipamentos baratos e carregando amplificadores pesados pra tocar em espeluncas localizadas no meio de puteiros, mas pelo menos vai ser sempre divertido. E pelo que consta, é a minha vez de escolher o disco que vamos ouvir, e vai ser um verdadeiro petardo. Deixa eu olhar essa prateleira, Brito, chaga um pouco pra lá... Ah, meus filhos!!! Achei um disco que é um verdadeiro petardo! The Band!!! Vamos ouvir The Band!!!! A Banda!!! Music From Big Pink é o disco!!! Clássico absoluto!!! – exclamou Elvis entusiasmado.


Leia o sétimo capítulo deste conto na edição de amanhã.

• Escritor

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