segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Crise de epifania

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Depois de dar a última dentada no pão dormido, um estalo me ocorreu, pensei em tanta gente e coisas... situações onde destilei ira, em outras me debulhei em lágrimas por um amor não correspondido.

O sonoro NÃO que me saiu da boca, quando desejei tanto dizer sim... Sendo assim amigo querido, deixo de herança minha eterna amizade rezando para que perdoe as vezes nas quais não me pronunciei ou não intercedi por você.

Entendam, como amiga, não cabe a mim passar a mão em sua cabeça ou apressar julgamentos. Estou e estarei sempre junto a vocês, mas não carregarei o peso de vossos atos.

Oferecerei meu ombro se quiser, cantarei baixinho aquela música que só você gosta. Caso chore, secarei suas lágrimas, acariciarei seu rosto amorosamente rezando, contrita, para que Deus jamais o perca de vista.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

Um comentário: