sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mais sandices!

* Por Jair Lopes

Colorau! Vociferavam templários alhures. Mais que simples ebúrnea, previa-se que tal manifestação gestasse distúrbios gástricos no já malvo aparelho vesicular do Estado de espírito. Não era tão simples a política de toalhas molhadas a que se propunha o itinerante governo de ninguém representando nada, que se fazia sentir como o último recurso versátil para salvar o replublismo. Alguns apoiavam a terra arrasada que se avizinhava diante de tanta populeta disforme; de tanto calemburismo autocentrato visível nas medidas sobejantes já tão amplamente reconhecidas. Haja velino! Embrocações, profilaxia e justimentos era o mínimo que se podia esperar de tal situação, vestíbulos alumbrados já iam e vinham por conta do caotismo criado a partir das pressões méssicas aderentes.

No amplo campo das conjeturas apriorísticas ninguém arriscaria um níquel furado no futuro do pentimento, mesmo porque acreditava-se que se futuro houvesse estaria contaminado de soluções pretéritas semióticas, nada típico, portanto. Marx e Teresa de Calcutá, referências compulsórias para o ressurgimento de idéias sistemológicas, nada representavam se fôssemos adjudicar preâmbulo bestialógico ao que já se encontrava Non sequitur por antecipação. Ça va sans dire, é a forma mais elegante de demarcar o fosso existente entre leste e oeste, para não falar entre norte e sul dos hemisférios latentes de uma mesma ideologia presbítera.

De acordo com antropomorfismo residual, como antecipar um resultado de alocações espúrias já pressentidas? Nada a declarar! Não há precedente que justifique qualquer inferência locativa permanente. Melhor tergiversar, nos anódinos ditames da blogosfera é melhor adiar para sempre do que antecipar uma possível solução zerada de conteúdo. De acordo com Bruñuel: “Todos serão poucos se não forem acrescentados ao total”, não que ele pretenda encerrar o assunto e assumir que o Planeta gira em torno da Lua como é amplamente sabido por quase a totalidade dos habitantes da Somália equatorial. Mas, melhor que não saber, é saber que não se sabe, o que quer que não se saiba, se me fiz entender. Pósteros de T.G, Dalcin vaticinaram a vertente legítima de saibros e anteras primordiais, não há o que discutir, portanto.

Vamos devagar para entender como a defesa dos entreveros e supérstites se fará a partir dos dados coletados in loco, após a débâcle anunciada. Se todos se ativerem a meros espectadores das dores alheias, já seria meio caminho percorrido para avultar a semiótica astrolábia do ecumenismo diletante. Porquerias, poderiam os adeptos do formalismo buromédico afirmarem. Porém, longe de assumir a dessemelhança audível entre estes e aqueles, é mais patente correr em prol da libertação dos epicuristas brânquios da Lapônia. Há quem afirme de pés juntos que os que assim procederam, tiveram assistência femoral quadrangular efetiva, e os que ignoraram o aviso de não flautear, perderam seus dedos antes dos anéis. Abominações se fizeram sentir nos primeiros albores da prosaica meta abominável, nada diferente do esperado diante de tal procedimento.

Vetustos bacharéis se arvoraram em defesa das gaivotas e tetréis albinos do longínquo Cazaquistão, mas nada indica que esse proceder vá interferir no andamento dos ligúrios classistas representativos de suas comunidades. Nada indica que uma política platônica rica em nuances fremológicas possa alterar o status quo alcançado após as últimas abluções vespertinas dos maçônicos. Haverá um impasse, portanto. Em defesa da verdade provecta e rubicunda há que se esclarecer todas a implicações arbóreas dos vícios anódinos, que se fizeram em consequência do problema dos dendrobatas que não perceberam a fragilidade dos fundos de pensão. Carpe diem!, é a maneira jocosa que eles encontraram para livrar-se da incômoda pecha de nada constarem nos autos. Nada consta! Não existe nada tão desprável desde que o mundo é mundo. É lamentável.

Escolásticos não tiveram a inteligência de formular com um mínimo de incoerência os roteiros helvéticos necessários ao bom desempenho das máricas do oceano austral. Assim, ficam completamente ultrapassados os conceitos anelados pelo Gorkismo fácil, o qual em tudo vê ideário anarquista, quando sabemos que a retribuição leminguista (com todo respeito a Pulo Leminski de saudosa memória) só se fará presente quando ligarmos os pontos cardeais aleatórios já ao alcance da vista de visionários de plantão. Haja pormenores!

E como ficam as firulas menstruais da minoria fermiciana? Nada a declarar também? Duvidamos. O claro da história sempre está relacionado a hóstias degradadas encontráveis em esconsos vértices de escadas epistemológicas que levam a lugar nenhum, sempre. Remake de ideias para usar um eruditismo démodé como quase todas as citações amesquinhadas do vernáculo vis-à-vis da nossa malquerida e vergastada Pátria. Ah bom! Então é isso! O que quer que isso seja.

James Joyce, na sua caramélica obra “Dr. Ulisses” previu a defasagem conflituosa entre os menestréis e menestroas do abissal sistema gráfico orgástico das letras. Já que assim se ministrou saberes sobre astrolábios e fazedores de tempestades, nada custou extrapolar as aramaicas crostas de saponáceos esponjosos dentro das firulentas prebócides. Então que assim seja. Todos seremos mundialmente desconhecidos em algum momento de nossa existência, e isso não prêmio. Considerando que Joyce escreveu torto por linhas retas, não custa imaginar o que seria se nas avenças lhe tivesse ocorrido perpetuar batráquios e equinócios numa só paráfrase. Sonhar é de graça.

Parênquimas foram detectadas em plena florescência dramática nas entrelinhas efusivas do tomo um das memórias ulissianas, então, de nada adiantou continua persistindo no acabrunhamento das vestais. Pobres coitadas! O tríduo permitido pelas autoproclamadas autoridades permitiram, mais uma vez, tapar o sol com a pereira florida, parece até lugar comum, mas não é. Se fez necessário um prepúcio introdutório às fácies do monstro entrevisto nas sombras. A ninguém é permitido chorar o leito desarrumado, só vivemos uma vez, então rabotemos à vistoria demagógica! Não há uma segunda chance. Ainda bem, dizem alguns.

Festejar o quê? Festejar pelo simples fato de saber o sabível, ou comemorar fogos fátuos? Não haverá resposta fácil até que cheguemos ao fim do arco-íris que, neste caso, é a remoção pura e simples de tudo que se antepara ao bem servir a Pátria, seja esta reconhecida ou não, não nos cabe julgar. Ódio jamais, lateralidade não é opção, até porque Demócrito sempre teve razão.

• Escritor, autor dos livros “O Tuaregu7e” e “A fonte e as galinhas”.


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