quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012







Conteúdo trancado

* Por Marleuza Machado

Tranquei-me,
ou melhor,
meu coração tolheu-se...
Não para a vida,
mas, às palavras.
Foi compulsório.
Quando percebi,
frases não se agrupavam,
pensamentos se desligavam...

Vogais e consoantes tentaram seduzir-lhe,
na intenção de fazer expelir
a essência de um poema novo.
Sem êxito!
Apagaram-se as imagens,
refrearam-se os instintos,
a intimidade se perdera...

Meus dedos deslizavam,
sem tesão,
sobre o teclado,
sem paixão...

Usar de ficção?
Não!
De mim se verbaliza
o que sai do coração.

• Poetisa e jornalista

4 comentários:

  1. Então que se dê um tempo ao coração.
    Ele dispara sem nos avisar.
    Abraços Marleuza.

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  2. Quando o coração dá seus pulos, o queremos quieto. Quando o oposto se dá, queremos emoção. Ninguém nos entende.Logo muda tudo. Aguarde.

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  3. na angústia e no silencio nasce a poesia...
    a chave pode ser visivel ou não...
    esta clausura poetica nos oprime e nos liberta!

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  4. Obrigada amáveis amigos.
    Realmente, Mara, nem mesmo nós nos entendemos...
    Estou em "standy by"...
    Beijos!

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