terça-feira, 21 de fevereiro de 2012







Cantiga para um ícone dourado

* Por Talis Andrade

Uma princesinha nórdica
me deu a mão
me convidando para dançar

Ela trazia um sol
de Van Gogh
como auréola
e os cabelos
caíam lindamente
sobre os ombros

Era tempo de amor
era tempo de fartura
trigais se fecundavam
de maduro amarelo

Não havia porquê
temer a noite
De ouro
nascia o dia
tra-la-lí tra-la-lá

Uma princesinha nórdica
me deu a mão
me convidando para dançar


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

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