quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Dorso inquieto

* Por Péricles Prade

Casulo de peixes
felizes, provedor
de sóis e luas,
dorso
Inquieto de ondas suicidas.

Úmidas
a memória
neste jogo incolor
em que me perco
quando a viagem não consola.


• Poeta, contista, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas catarinense, autor dos livros “Este interior de serpentes alegres”, “Sereia e castiças”, “Nos limites do fogo”, “Os faróis invisíveis”, “Jaula amorosa”, “Pequeno tratado poético das asas” e “Além dos símbolos”, entre outros.

Um comentário:

  1. As inquietações por vezes nos privam da tranquilidade
    mas sem elas, as ondas seriam marolas...
    Abraços

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