terça-feira, 27 de abril de 2010




Insônia 1

* Por Talis Andrade

Trêmula chama
na noite negra
de uma vela acesa
atraindo as almas
Trêmula chama
sem nobreza
cortando cabeças
mutilando fantasmas
Na parede do quarto

* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

3 comentários:

  1. São nesses momentos que meus
    pensamentos, esgotados os espaços em minha
    cabeça, se esparramam pelo chão.

    Na insônia dei um jeito, mas nos pensamentos...
    Bela poesia.
    Abraços

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Sofro de insônia, e você traduziu bem o que sentimos.Lindo poema.
    Abraço

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