quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Poderia ser mais fácil

Caríssimos leitores, boa tarde.
Prometi nunca mais tocar no assunto a propósito da escassez de comentários em nosso Literário, mas nem todas as promessas podem ser tomadas ao pé da letra. Por isso, volto, mais uma vez, ao assunto, porém não para criticar os supostamente omissos ou escarnecer dos tímidos, longe disso. Torno a citar o tema até com um sentido de compreensão pelo que ocorre.
Dia desses, a Dra. Mara Narciso levantou uma hipótese para explicar a pouca quantidade de comentários no Literário (embora a média seja bem superior à que tínhamos em nosso espaço anterior) e citou as dificuldades que há para as postagens. Face a essa judiciosa e pertinente observação, um raio de lucidez passou-me pela mente e lembrei-me que também já me embananei ao tentar comentar determinado texto.
Escrevi minhas observações no espaço reservado para tal e, quando quis postá-las, apareceu um aviso em vermelho dizendo: “Não foi possível processar a solicitação. Tente de novo”. Tentei. Apareceu-me um pedido para que eu digitasse meu login e minha senha. Até compreendo esses cuidados por parte do blogspot, para barrar os engraçadinhos e os que tentam detonar blogs, sites e quejandos da internet e, principalmente, abarrotar nossos computadores de vírus. Mas, raios, o processo não poderia ser mais simples?
Se o próprio editor embananou-se ao tentar postar um comentário, imagino como se sente um leitor, não muito afeito à informática (não que eu seja um gênio na matéria). Não tenta novamente coisíssima alguma. Passa batido e prefere enviar um e-mail para o editor, que é muito mais simples e tranqüilo.
Alguns colunistas não comentam meus textos porque não comento os deles. Pura bobagem. Ora, se fui eu que os escolhi e convidei a participar do Literário, é para lá de óbvio que aprecio tudo o que escrevem, não é verdade? Se não apreciasse, seria o incoerente dos incoerentes.
Aliás, manda o bom senso que, nesse aspecto, eu me mantenha o mais discreto possível, para não ferir suscetibilidades e nem dar a entender que prefiro uns, em detrimento de outros. Como um pai, que tem uma ninhada de filhos, declaro que minha apreciação por todos, sem a mínima exceção, é rigorosamente igual.
Aprecio-os, respeito-os, sou-lhes agradecido e considero uma bênção a benigna circunstância que colocou cada um em meu caminho. Reitero que, aquilo que já aprendi com nossos colunistas é mais do que o que foi aprendido em vários anos de vida universitária.
Outra coisa que recomendo é a releitura dos textos já publicados. Não se limitem a ler as edições diárias. É fácil reler crônicas, poemas, contos etc. postados desde 6 de abril do ano passado. À esquerda da página, há links remetendo para todos eles. Basta clicar em algum da sua escolha, que o texto imediatamente aparecerá na tela. Mas leiam com calma, em dias em que não tenham muitas ocupações pela frente, saboreando com vagar as idéias dos colunistas.
Talvez então, até lhes dê vontade de comentar textos que ainda não comentaram, apesar das dificuldades que apontei acima. Se não der, também não haverá nenhum problema. Entendo que os comentários são uma espécie de senha para o autor, um tipo de mensagem dizendo: “olha, li o seu texto. Ele não passou batido”. Sei que de fato não é, mas muitos entendem que seja. Talvez até tenham razão.
Recomendo, sobretudo, que façam a releitura de capítulos de romances (como o do Marco Albertim), ou de contos mais longos (como “Difícil talento”, do Gustavo do Carmo). Dessa forma, ficará mais fácil a compreensão do enredo. Repito, basta clicar no respectivo link, à esquerda da página, que o tal texto aparecerá de imediato na tela do seu computador.
Aos poucos, todos nós, colunistas, colaboradores, leitores e Editor, vamos nos acostumando com o espaço, entendendo sua mecânica e usufruindo ao máximo o Literário. Afinal, somente aqui, no blogspot, já foram publicados mais de dois mil textos!!!! Alguém acha pouco?!!! Leitura, portanto, é que não falta.

Boa leitura.

O Editor.

Um comentário:

  1. Confesso que no início apanhei para
    postar, até que vi uma luz divina no
    fim do túnel.
    É só insistir um pouco.
    beijos

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