quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Como criança

Caríssimo leitor, boa tarde.
À medida que o tempo passa, nosso Literário cresce a olhos vistos, quer em quantidade de visitantes e de participantes, quer na qualidade dessa participação. Novas pessoas passam pela “rua” da nossa casa, acham-na fascinante, arriscam-se a entrar, são bem recebidas, gostam do ambiente e por aqui ficam. Ou, quando não, volta e meia dão uma passadinha por aqui.
É verdade que o número de seguidores que temos, de 79, é pequeníssimo se comparado a espaços voltados à política e aos esportes. Alguns deles, chegam a ter cinco mil, dez mil ou mais participantes. Ademais, nossa abrangência é nacional, não regional. Abrange todas as regiões do País (ou quase todas, pois falta gente do Norte), que são aqui representadas.
Mas, para uma revista eletrônica voltada exclusivamente à produção literária, convenhamos, nosso número de seguidores, se não é assombroso, não é de se jogar fora. É considerável. Claro que com o tempo será multiplicado. Por quanto? Não sei!. Dependerá do acaso, das circunstâncias ou, o que é mais provável, de vocês.
Muita gente nos visita todos os dias, mas sem formalizar a condição de “seguidora”. Deve ter lá seus motivos (ou seus receios, sei lá) para não se comprometer conosco. É provável que isso passe (é o que espero).
Outros confessam que não acessam o Literário todos os dias, mas que o fazem duas ou três vezes por semana. Podem entrar aqui o quanto quiserem. Não façam cerimônias. Nossas portas estarão sempre escancaradas para vocês.
Estamos próximos de completar 60 mil acessos. Reitero, o número pode ser considerado baixo para um espaço de política e de esportes. Mas de Literatura... É surpreendentemente alto. E, o que é melhor, cresce de semana para semana.
Comparo o Literário a uma criança cujo desenvolvimento não apenas acompanho, como em certo aspecto o determino, e desde seu nascimento. Meu comprometimento com esse ainda bebê é o de um pai zeloso, já que, embora a idéia da sua criação não fosse minha (foi do jornalista José Paulo Lanyi), fui o sujeito que lhe deu vida de fato.
Quem considerar nosso espaço uma “droga” (é possível que haja alguém que tenha essa opinião), portanto, que atire suas pedras em mim e em mais ninguém. A incopetência é exclusivamente minha. Seu visual e sua concepção são obras deste Dom Quixote, que não é de La Mancha, mas de Campinas.
Dei vida a este bebezão, vi-o nascer, aprender a sentar, a engatinhar, a andar, a balbuciar as primeiras palavras, a sussurrar frases de amor quando oportunas e até a dizer palavrões, quando necessário. Vi-o completar um ano, dois, três e estou prestes a lhe acender quatro velinhas, em 27 de março próximo.
Como toda a criança, esta também teve (e tem) seus problemas ocasionais. Ora é uma “gripe” inesperada, com alguma febre até, ora é coqueluche, ora é sarampo e vai por aí afora. Agora, porém, o garotinho já começa a encorpar. E não é só isso, já começa a mostrar personalidade, a surpreender (positivamente) em alguns momentos ou a fazer mal-criação em outros. Mas tem uma virtude rara. Sabe sempre se impor e dizer ao mundo a que veio. Acho tudo isso fascinante.
Claro que não me atribuo a responsabilidade (pelo menos não exclusiva) por este desenvolvimento. Não fossem vocês, colunistas; vocês, colaboradores; vocês, seguidores; vocês, leitores que nos visitam amiúde ou esporadicamente, o Literário sequer existiria. Restringir-se-ia a planos, projetos e sonhos, mas sem concretude.
Mas existe! E, me perdoem a falta de modéstia, não consigo esconder o orgulho desse filho dileto, feinho na aparência, é verdade, muito aquém, em termos de visual se comparado aos seus similares, mas inteligente, sensível, vibrante, sincero e cheio de confiança. E tal qual fiz com os meus quatro filhos carnais, crio este filho espiritual não para mim, mas para o mundo.

Boa leitura.

O Editor

2 comentários:

  1. Não creio que há quem considere o Literário
    uma droga, acredito sim na afinidade ou na
    ausência dele.
    No mais longa vida para o filho pródigo.
    Beijos

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  2. Acredito no literário e por isso participo dele, e vice-versa...Ele cresce devagar, mas com certeza firme e forte, cheio de talentos, de boas energias. Acredito na união dos que aqui escrevem, do amor que sentem ao escrever e compartilhar palavras. Por tudo isso proponho: que tal começarmaos a pensar numa coletânea dos melhores textos do literário? divulgaríamos o blog, nós mesmos, enfim...fica a proposta.

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