Composição
* Por Suzana Vargas
Meu riso econômico
atravessa a rua estreita das casas.
Vem bater nas samambaias
de suas saias pende
Vai chocar-se contra as pedras
seus musgos
um sol de veludo
E se enrosca em lençóis
naftalina, rimas
Meu riso
adiante dessas coisas
Não sorri.
* Poetisa gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, autora de literatura infantil e ensaísta. Tem 16 livros publicados, entre os quais “Sombras chinesas” , “Caderno de Outono” (indicado ao Prêmio Jabuti) e “O amor é vermelho”.
* Por Suzana Vargas
Meu riso econômico
atravessa a rua estreita das casas.
Vem bater nas samambaias
de suas saias pende
Vai chocar-se contra as pedras
seus musgos
um sol de veludo
E se enrosca em lençóis
naftalina, rimas
Meu riso
adiante dessas coisas
Não sorri.
* Poetisa gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, autora de literatura infantil e ensaísta. Tem 16 livros publicados, entre os quais “Sombras chinesas” , “Caderno de Outono” (indicado ao Prêmio Jabuti) e “O amor é vermelho”.
O riso adquire características do olhar.
ResponderExcluirEu não consigo economizar no sorriso
ResponderExcluirnem mesmo quando o cenário ao meu redor
me agride. Mas, meu olhar...esse sim, me
trai o tempo todo.
Linda poesia.
beijos