sexta-feira, 19 de junho de 2009


Reféns da tecnologia

O advento do computador pessoal veio facilitar a vida de profissionais, nas mais variadas profissões, tornando seu trabalho mais racional, limpo e preciso. Entre esses, claro, incluem-se os que sobrevivem de textos: jornalistas, escritores, escriturários etc. Até aí, não disse nada de novo. Limitei-me a constatar o óbvio.
Todavia, nos tornamos reféns dessa tecnologia. Embora ela seja cada vez mais acessível, a um número crescente de pessoas, não é totalmente confiável. Vira e mexe, deixa-nos na mão, ou em decorrência de problemas em nossas máquinas, ou por causa dos tais “vírus”, ou porque os servidores da internet, subdimensionados, com capacidade para atender um número de usuários muito inferior ao que de fato se valem desse recurso, não conseguem prestar serviço eficiente e sem interrupções a todos os assinantes etc.
Ontem e hoje, por exemplo, por pouco que não conseguimos postar os textos do Literário. E isso ocorreu não por incompetência do Editor e nem pelo seu acúmulo de trabalho (o que não deixa de ser uma realidade).
Ocorre que seu servidor na internet deixou-o na mão. O mesmo deve ter ocorrido com milhares e milhares de usuários, País afora, que não puderam enviar seus e-mails, entregar serviços, alimentar sites e blogs etc.etc.etc.
Ninguém contesta a validade e necessidade dessa tecnologia. O que se repudia é o fato das empresas que se propõem a tornar viáveis suas facilidades não terem capacidade para cumprir bem os compromissos que assumem. Pouco importam as razões. Quem paga por um produto ou serviço, tem pleno direito de exigir o que pagou.

Boa leitura.

O Editor.

Um comentário:

  1. Pedro, notei a falta do editorial ontem. Achei que seria postado mais tarde e não aconteceu. Então está explicado, foi por interrupção dos serviços do provedor. Quando a tecnologia não pode ser utilizada ficamos sem achar lugar na casa. Nada nos serve. É um pouco como quando há falha na energia elétrica.

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