terça-feira, 21 de abril de 2009


Espaço ao romantismo

O leitor, que aprecia textos românticos e gosta de um toque de poesia e encantamento em seu cotidiano, não tem do que reclamar, notadamente nas terças-feiras. Todos os quatro colunistas do Literário deste dia da semana (por sinal todos poetas) abordam esse tipo de tema, cada qual com seu estilo, personalidade e, claro, sua visão de vida. E hoje não será diferente. E nem haveria motivos para que fosse.
Ressalte-se que o fato de serem poetas não os obriga, forçosamente, a escreverem apenas ou sempre poesias neste espaço. Por coincidência, nenhum deles traz, hoje, texto desse gênero. Apenas o colaborador Samuel C. Costa, um dos mais assíduos deste espaço nobre da internet, nos brinda com um poema, mais na linha de protesto do que propriamente romântico.
Fábio de Lima, por exemplo, caracteriza-se por crônicas em que a sinceridade e a confissão, nua e crua, do que pensa, sente e deseja, são suas marcas registradas. Transpira emoção por todos os poros. Por isso, o leitor espera, ansioso, pela conclusão do seu primeiro romance, “Doce Desespero”, que tem tudo para vir a ser grande sucesso editorial. Certamente será.
Fábio publicaria, hoje, seu 151° texto no Literário. E por que esse “publicaria”? Porque, por razões particulares, não o encaminhou à nossa redação. Para não privar o leitor, porém, da sua sempre requisitada presença, republicamos uma crônica que fez muito sucesso quando da primeira publicação: “Solidão e lágrimas”.
O mesmo ocorre com Laís de Castro. Talvez “atropelada” pelo feriadão de Tiradentes, não enviou seu texto da semana, que seria o 61° publicado no Literário. A exemplo do que ocorre com o Fábio, porém, também republicamos um trabalho anterior dela, no caso seu conto “Simples assim”.
Embora dispense apresentações, essa jornalista vem, há anos, brilhando na imprensa, notadamente na Editora Abril, onde, entre outros tantos trabalhos de destaque, integrou a memorável equipe da famosa revista “Realidade”. Além de poetisa sensível e criativa, é contista de mão cheia, já tendo publicado um livro de contos. Além disso, está preparando outros tantos, que seus admiradores aguardam com ansiedade.
Se Fábio e Laís se viram atrapalhados pelo feriado prolongado, o mesmo não ocorreu com Evelyne Furtado, que nos enviou, de Natal, no Rio Grande do Norte, outra de suas magníficas crônicas, o 68° texto seu que o Literário tem o privilégio de publicar. Embora sua especialidade seja a poesia, essa sensível escritora brilha intensamente também na prosa. O que escreve não se limita a permanecer no cérebro do leitor, mas cai direto no coração. Evelyne tem o raro dom da empatia. Por isso, trata-se de uma das mais populares e apreciadas das nossas colunistas.
Outra das nossas relativamente recentes, mas preciosas aquisições, é a jornalista, professora de Literatura Brasileira e Portuguesa e escritora Risomar Fasanaro. Sua produção é variada, tanto nos temas que desenvolve, quanto nos gêneros que aborda, indo da poesia à reportagem jornalística e do conto ao memorialismo, sempre com aquele toque de qualidade e de sensibilidade que a caracteriza, como no texto de hoje, o seu 45° no Literário.
Portanto, prezado leitor, notadamente o mais romântico e apaixonado, preparamos-lhe um cardápio especialíssimo, de requinte e bom-gosto, para este feriado de Tiradentes, como você pode (e deve) conferir. Aproveite-o bem.

Boa leitura!

O Editor.

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3 comentários:

  1. Na imprensa escrita, quase ninguém lê editorial, mas aqui está muito diferente. É uma apresentação, um convite, uma propaganda da qualidade do que o leitor verá. O leitor é pego, porque já começa a gostar pelo "editorial".
    Fui. Abraço.

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  2. Isso põe a gente nas nuvens, faz sentir orgulho e, mais que isso, relembrar como a escrita pode ser algo transformador. Nem que seja a partir do coração. Tamanha responsabilidade a nossa, amigos. Dos belíssimos combates.

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  3. Sou grande apreciadora de Evelyne Furtado e seus amores, não necessariamente próprios, e sim por diversas vezes mostrados em abordagens universais. Fábio Lima é o homem que mostra o lado afetivo e apaixonado de um modo que os outros homens não costumam mostrar. Não desmerecendo os demais, esse dois são a mesma face da mesma moeda com visões de dois gêneros, impossíveis de não ler. Vamos a eles.

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